Conheça o coop
O cooperativismo é um jeito de empreender de forma coletiva e está presente em diversos setores da economia: no agro, na saúde, nos serviços financeiros, na educação, na geração de energia, no transporte, no consumo, no turismo e em muitos outros segmentos.
O coop promove o que chamamos de ciclo virtuoso de desenvolvimento, que começa com pessoas que se unem por um propósito e crescem juntas. Esse crescimento gera mais trabalho e renda na região e aquece a economia local. As pessoas começam a consumir mais, resultando em prosperidade para o negócio, para as pessoas e para a comunidade.
Tudo isso acontece por meio das cooperativas, organizações econômicas compostas por indivíduos que compartilham objetivos comuns e adotam uma gestão democrática. Seus associados são donos do negócio e os resultados, conhecidos como sobras, podem ser reinvestidos ou distribuídos entre eles. As coops são negócios competitivos e rentáveis e se destacam por colocarem as pessoas em primeiro lugar.
As cooperativas são guiadas por 7 princípios fundamentais:
No coop, todos são bem-vindos, independentemente de gênero, raça, idade, renda, orientação sexual, religião ou preferência política. Nossa única exigência é que cada cooperado cumpra os deveres assumidos ao entrar na cooperativa. Feito isso, ele pode bater no peito, com orgulho, e mostrar ao mundo que é coop.
No coop a gente investe e também ganha. Por isso, quem entra em uma cooperativa como associado (não como consumidor) faz uma contribuição para formar (ou fortalecer) o capital do grupo. Objetivo? Fazer a pessoa se sentir dona do negócio. Afinal, damos mais valor para as coisas quando investimos tempo e/ou dinheiro nelas. Esse aporte também ajuda os associados a entenderem que, dentro do coop, ninguém tira vantagem de ninguém. Tanto que a participação nos resultados será proporcional à movimentação financeira realizada ao longo do ano por cada um.
No coop, promovemos a educação e a formação dos nossos membros em todos os níveis.
Investimos para que as pessoas possam aprender, inovar e crescer pessoal e profissionalmente. Esse, aliás, é um dos segredos para fazermos muito e fazermos bem.
Outro compromisso do coop é promover a educação nas comunidades onde estão inseridas e levar informação sobre o nosso jeito diferente de fazer negócios para toda a sociedade.
O coop faz questão de devolver à sociedade parte de tudo o que recebe.
Reservamos uma parcela dos nossos resultados para a realização de projetos que promovam o desenvolvimento das pessoas e das comunidades onde atuamos. Ao fazer isso, investimos hoje no amanhã – um pensamento sustentável, que tem tudo a ver com o nosso jeito diferente de pensar o mundo.
Existe um pacto de lealdade dentro do cooperativismo: sempre que possível, unimos forças para crescer.
Quando uma cooperativa cresce, ela tem a missão de puxar outra para cima. Mais do que isso: em vez de competir, ela tem o compromisso de somar com outras cooperativas para atingir os melhores resultados. Isso é intercooperação – um jeito diferente de pensar os negócios, enxergando aliados onde outras pessoas veriam concorrentes.
Enquanto modelo econômico sustentável, o cooperativismo é a resposta para o nosso mundo, que cada vez mais pede negócios que gerem impactos socioeconômicos positivos.
No cooperativismo é assim: a união de pessoas com interesse em comum consegue muito mais do que conseguiriam trabalhando sozinhas, oferecendo muito mais para a sociedade.
Tudo começou na Inglaterra, em 1844, quando um grupo de pessoas que enfrentava dificuldades financeiras para comprar o básico, viu que conseguia um preço mais justo se comprasse junto e em maior quantidade; e, para isso, estabeleceu princípios de igualdade e transparência.
No cooperativismo é assim: a união de pessoas com interesse em comum consegue muito mais do que conseguiriam trabalhando sozinhas, oferecendo muito mais para a sociedade.
Tudo começou na Inglaterra, em 1844, quando um grupo de pessoas que enfrentava dificuldades financeiras para comprar o básico, viu que conseguia um preço mais justo se comprasse junto e em maior quantidade; e, para isso, estabeleceu princípios de igualdade e transparência.
Números
No mundo
Mais de
1 bilhão
de pessoas
Mais de
3 milhões
de cooperativas
No Brasil
Mais de
4,5 mil
cooperativas
Mais de
23 milhões
de cooperados
Cerca de
550 mil
Postos de trabalho
Como funciona
As cooperativas reúnem pessoas que têm interesse em comum na prática de uma atividade econômica e são constituídas de forma organizada e democrática, o que vai guiar todo o seu funcionamento.
As decisões são coletivas
Nas cooperativas, as decisões acontecem em assembleias democráticas. Todos os membros podem votar e ganha a decisão da maioria. Existe a Assembleia Geral, que é anual, e as extraordinárias, que ocorrem de acordo com a necessidade da cooperativa.
Visão estratégica
O Conselho de Administração ou Diretoria define as estratégias em relação ao mercado para a cooperativa ser bem-sucedida. Esse órgão deve ter de cinco a onze diretores eleitos na Assembleia Geral.
Transparência
É nomeado um Conselho Fiscal para supervisionar os atos da administração da coop, garantindo a transparência e os interesses dos cooperados.
Decisões do dia a dia
As decisões administrativas, como a contratação de pessoas, são da gestão executiva da coop. A composição dessa gestão é a seguinte: a presidência, diretoria e superintendência executiva.
Valores
O funcionamento das cooperativas é baseado em princípios e valores que marcam uma visão sustentável dos negócios.
Onde estamos
O cooperativismo está em todos os setores da economia. Para facilitar a representação das cooperativas, eles foram divididos em 7 ramos:
Agropecuário
As cooperativas do agro reúnem e organizam produtores rurais. Elas oferecem assistência técnica, apoio na industrialização e comercialização da produção. Além de levarem modernização para o campo, alimentos de qualidade para os brasileiros e desenvolvimento para o país.
Consumo
Se a gente soma o poder de compra das pessoas, conseguimos reduzir custos, certo? É exatamente o que as cooperativas de consumo fazem: realizam compras em comum de produtos ou serviços, de supermercados, farmácias, educação e turismo. Garantem muito mais do que preço justo, também o melhor atendimento e desenvolvimento para o país.
Crédito
As cooperativas de crédito levam muito mais do que serviços financeiros para os seus cooperados, oferecem um atendimento humanizado e proporcionam inclusão e educação financeira por todo o Brasil. Inclusive onde as instituições financeiras tradicionais não chegam.
Infraestrutura
Cooperativas que fornecem serviços essenciais como energia elétrica, telefonia e habitação. São fundamentais para levar qualidade de vida para as cinco regiões brasileiras. As cooperativas de energia, por exemplo, chegam em lugares que outros agentes não atendem, são responsáveis por levar energia a preço justo a mais de 800 municípios, além de contribuir com o meio ambiente com fontes sustentáveis de energia.
Saúde
O cooperativismo de saúde brasileiro é o maior do mundo, pioneiro e referência no setor. São cooperativas médicas, odontológicas e de todas as profissões classificadas no CNAE como “atividades de atenção à saúde humana”. Elas têm o objetivo de promover e preservar a saúde e fazem isso cuidando de toda a sociedade.
Trabalho, Produção de Bens e Serviços
O ramo reúne cooperativas que prestam serviços especializados a terceiros ou à produção de bens, como coops de agentes ambientais (antigos catadores de resíduos), de professores, de minerais, de artesanatos, entre outras. É a união de trabalhadores que também viram donos do negócio e alcançam melhores condições de trabalho e levam desenvolvimento para todo o país.
Transporte
Para transportes de cargas ou de passageiros, incluindo serviços de entrega, transporte escolar e de turismo, sempre tem uma cooperativa de transporte prestando um serviço de qualidade e levando mais desenvolvimento para o país.
História do cooperativismo
1844
Quando tudo começou
Após o início da Revolução Industrial, muitas pessoas não conseguiam comprar itens básicos. Foi por isso que um grupo de 28 trabalhadores em Rochdale, no interior da Inglaterra, montou o próprio armazém para conseguir melhores preços na compra de insumos básicos para o grupo. Nascia a primeira cooperativa moderna.
1844
1889
À brasileira
Oficialmente, nosso movimento
teve início em Minas Gerais, com
a fundação da Cooperativa
Econômica dos Funcionários
Públicos de Ouro Preto - cujo
foco era o consumo de produtos
agrícolas.
1902
A mais antiga, ainda em atividade
Em 1902, opadre suíço Theodor
Amstad fundou a primeira
cooperativa de crédito do Brasil; a
Sicredi Pioneira, que continua até
hoje em atividade.
Amstad fundou a primeira
cooperativa de crédito do Brasil; a
Sicredi Pioneira, que continua até
hoje em atividade.
1902
1906
Bagagem cultural
A partir de 1906, foi a vez de surgirem as cooperativas agropecuárias, idealizadas por produtores rurais e por imigrantes, especialmente de origem alemã e italiana.
1906
1970
Marco histórico
Criação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e no ano seguinte, a entidade foi registrada em cartório. Nascia formalmente aquela que é a única representante e defensora dos interesses do cooperativismo nacional.
1971
Regime jurídico
A Lei 5.764/71 disciplinou a criação de cooperativas com a instituição de um regime jurídico próprio, mas trazendo alguns pontos que restringiam sua autonomia, limitação superada com a Constituição de 1988.
1971
1995
Reconhecimento internacional
Roberto Rodrigues, ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, presidiu a Aliança Cooperativista Internacional (ACI), fato importante para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.
1995
1998
Reforço para a educação cooperativista
No ano de 1998 foi criado o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A mais nova instituição do Sistema “S” veio somar à OCB com o viés da educação cooperativista.
2005
Representação sindical para as cooperativas
Criada em 2005, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) defende os interesses da categoria econômica, coordenando o Sistema Sindical Cooperativista. E nessa missão, ela conta também com federações e sindicatos de cooperativas.
2005
Agora
O que vem por aí
O cooperativismo brasileiro entrou no século XXI com um importante desafio: ser reconhecido pela sociedade por sua integridade, competitividade e capacidade de trazer alegria para as pessoas.
Agora
1844
Primeiros Passos
Com a unimão de 28 trabalhadores,
surgiu a "Sociedade dos Probos
de Rochdale", tendo como idéia
principal comprar alimentos em
quantidades mariores para reduzir
preços e em seguida dividir tudo
igualitariamente entre o grupo.
1844
1889
À brasileira
Oficialmente, nosso movimento
teve início em Minas Gerais, com
a fundação da Cooperativa
Econômica dos Funcionários
Públicos de Ouro Preto - cujo
foco era o consumo de produtos
agrícolas.
1902
A mais antiga, ainda em atividade
Em 1902, opadre suíço Theodor
Amstad fundou a primeira
cooperativa de crédito do Brasil; a
Sicredi Pioneira, que continua até
hoje em atividade.
Amstad fundou a primeira
cooperativa de crédito do Brasil; a
Sicredi Pioneira, que continua até
hoje em atividade.
1902
1906
Bagagem cultural
A partir de 1906, foi a vez de surgirem as cooperativas agropecuárias, idealizadas por produtores rurais e por imigrantes, especialmente de origem alemã e italiana.
1970
Marco histórico
Criação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e no ano seguinte, a entidade foi registrada em cartório. Nascia formalmente aquela que é a única representante e defensora dos interesses do cooperativismo nacional.
1970
1971
Regime jurídico
A Lei 5.764/71 disciplinou a criação de cooperativas com a instituição de um regime jurídico próprio, mas trazendo alguns pontos que restringiam sua autonomia, limitação superada com a Constituição de 1988.
1995
Reconhecimento internacional
Roberto Rodrigues, ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, presidiu a Aliança Cooperativista Internacional (ACI), fato importante para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.
1995
1998
Reforço para a educação cooperativista
No ano de 1998 foi criado o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A mais nova instituição do Sistema “S” veio somar à OCB com o viés da educação cooperativista.
2005
Representação sindical para as cooperativas
Criada em 2005, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) defende os interesses da categoria econômica, coordenando o Sistema Sindical Cooperativista. E nessa missão, ela conta também com federações e sindicatos de cooperativas.
2005
Agora
O que vem por aí
O cooperativismo brasileiro entrou no século XXI com um importante desafio: ser reconhecido pela sociedade por sua integridade, competitividade e capacidade de trazer alegria para as pessoas.
Perguntas frequentes
Ainda tem dúvidas? Aqui podemos lhe ajudar
O cooperativismo surgiu em 1844, em Rochdale-Manchester, no interior da Inglaterra, quando trabalhadores que estavam sem condições de comprar itens básicos em função dos altos preços se uniram para conseguir melhores condições e montaram seu próprio armazém. Assim, realizavam compras conjuntas em grande quantidade, garantindo melhores condições de negociação e dividiam entre eles os itens.