Plano de saúde cooperativo ou tradicional? Veja por que escolher o coop
Cada vez mais brasileiros estão em busca de planos de assistência à saúde, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na hora de escolher esse serviço, mais do que assegurar um bom atendimento, é possível optar por um modelo mais humano, participativo e inclusivo: os planos de saúde cooperativistas.
Ao contrário dos planos tradicionais, que têm como finalidade gerar retorno financeiro para os acionistas ou proprietários das empresas, nos planos de saúde cooperativos, o objetivo é o benefício mútuo: oferecer atendimento de qualidade, valorizar o trabalho médico e construir uma relação mais próxima com os pacientes.
O modelo cooperativo aposta na força do coletivo para promover saúde com mais propósito, equilíbrio e solidariedade. Um dos grandes diferenciais dos planos de saúde cooperativos é que os médicos e odontólogos são cooperados – e não apenas prestadores de serviços – o que aumenta o senso de pertencimento e engajamento no trabalho.
“Como donos do negócio, os cooperados geralmente recebem uma remuneração melhor pelo seu trabalho, além de outros benefícios de integrar uma cooperativa. Como o objetivo não é juntar lucro, a consequência é que os planos de saúde operados por uma cooperativa também geram mais valor para os clientes, com melhor qualidade”, afirma o diretor presidente da Unimed Federação Centro Brasileira e diretor de administração e finanças da Unimed do Brasil, Danúbio Antonio de Oliveira.
Presentes em mais de 92% do território brasileiro, as cooperativas de saúde garantem atendimento em todas as regiões, com preços justos e conexão com as comunidades onde atuam. Além de oferecer serviços tradicionais – consultas, atenção de emergência, exames, entre outros – elas têm compromisso com a promoção da saúde integral, liderando iniciativas de prevenção e bem-estar.
“Os planos de saúde comerciais, que têm como objetivo apenas o lucro financeiro, não têm interesse em estar nas pequenas cidades. Já as cooperativas atuam com grande capilaridade e isso faz toda a diferença para quem precisa de atendimento”, pondera Oliveira, que também integra o Conselho Consultivo do Ramo Saúde, do Sistema OCB.
Veja as diferenças entre planos de saúde cooperativos e planos de saúde tradicionais:
Aspectos |
Plano de Saúde Cooperativo |
Plano de Saúde tradicional |
Natureza da organização |
Cooperativas |
Empresa privada com fins lucrativos |
Propriedade |
Médicos cooperados (donos e prestadores de serviço |
Acionistas ou investidores |
Objetivo principal |
Benefício mútuo e cuidado com qualidade |
Lucro e retorno financeiro |
Gestão |
Democrática, com participação dos cooperados |
Centralizada, com foco empresarial |
Relação com os médicos |
Cooperados, participam da gestão e dos resultados |
Contratados como prestadores de serviço |
Distribuição de resultados |
Excedentes são repartidos entre os cooperados |
Lucro vai para a empresa ou acionistas |
Foco no atendimento |
Qualidade do cuidado e vínculo com o paciente |
Eficiência operacional e controle de custos |
Plano de saúde mais lembrado pelos brasileiros é coop
O maior sistema cooperativista de saúde do mundo é brasileiro, segundo dados do World Cooperative Monitor. Com 339 cooperativas espalhadas pelo país, o Sistema Unimed possui uma rede de 29 mil hospitais, clínicas e serviços credenciados. A rede cooperativista é a marca mais lembrada pelos brasileiros na categoria Plano de Saúde no prêmio Folha Top of Mind há 34 edições consecutivas do ranking.
Fundado em Santos (SP), o Sistema Unimed reúne hoje 117 mil médicos cooperados – um em cada cinco do país – e atende a 19,9 milhões de pacientes. Com 38% de participação no mercado nacional de planos de saúde, o sistema tem 20 cooperativas entre as 25 operadoras com nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar da ANS.
“A atuação da Unimed é um exemplo de como o cooperativismo de saúde está preparado para o desafio de atender bem os brasileiros. As cooperativas são reconhecidas como marcas de qualidade e associadas à assistência médica digna e atendimento humanizado”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.
A força das cooperativas de saúde
Em todo o Brasil, as cooperativas do ramo saúde têm ganhado espaço e conquistado credibilidade ao longo dos anos por meio de cooperativas médicas, odontológicas e de profissionais da área, como enfermeiros, psicólogos e outros.
Segundo dados do Anuário do Cooperativismo 2024, as 702 cooperativas de saúde em atuação no país reúnem 254 mil cooperados e geram 139 mil empregos diretos. Juntas, elas atendem 25 milhões de pessoas e movimentam mais de R$ 110 bilhões na economia, com geração de trabalho, renda e compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Associe-se a uma cooperativa de saúde e bora cooperar por um mundo melhor!