O futuro quer mais igualdade

  Quando olhamos para trás e vemos as conquistas que as mulheres já alcançaram, podemos ter uma sensação de que já atingimos a igualdade desejada. Mas será mesmo que chegamos lá? Estamos em 2019 e os números nos mostram uma outra realidade. As mulheres ainda recebem cerca de 80% da remuneração masculina, exercendo a mesma atividade, segundo dados do IBGE. E as taxas de desemprego são mais altas entre elas do que entre os homens. Isso sem falar das jornadas duplas ou triplas, seja pela dedicação à maternidade ou até mesmo às tarefas domésticas, sem uma divisão de papéis com seus companheiros, por exemplo. Ainda são muitos os desafios pela frente, para que, de fato, possamos dizer que vivemos em uma sociedade igualitária. E para citar mais exemplos, só há pouco mais de 80 anos as mulheres tiveram o direito a voto garantido pela Constituição brasileira. E, até 1988, as mulheres não podiam ter título de domínio e concessão de uso de terras no Brasil. Ou seja, milhares de mulheres perdiam suas terras para o estado caso ficassem viúvas. Não faltam exemplos de conquistas, mas também existem ainda muitos problemas a serem resolvidos. E a desigualdade de gênero, que não é um entrave para o desenvolvimento só no Brasil, foi apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das questões que precisam ser resolvidas de forma conjunta por todos os países ao redor do mundo. O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) n° 5 busca alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas no mundo até 2030. Com essa agenda a ONU estipulou as metas a serem alcançadas e os objetivos que precisam ser cumpridos. Os governos, as organizações públicas e privadas e demais atores precisam olhar para os ODSs e compreender que essa é uma causa de todos. Um estudo do Banco Mundial apontou que a riqueza total no mundo teria uma alta de 14% se fosse alcançada a igualdade salarial entre homens e mulheres.   Cooperar é a resposta E aí a pergunta que não quer calar é: como podemos alcançar a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres? A resposta está na construção do futuro por meio da cooperação! Pessoas unidas, trilhando o mesmo caminho e olhando para a mesma direção, criando um formato de organização econômica e social que proporciona mais igualdade, sustentabilidade e equilíbrio, para que todos tenham mais oportunidades. E o modelo de negócio cooperativista é assim. Ele permite que todos os envolvidos cresçam juntos e de forma colaborativa. Ninguém fica pra trás. Em todos os lugares onde as coops chegam, elas promovem desenvolvimento social e econômico, valorizando o trabalho de homens, mulheres, jovens ou não. No caso das mulheres, o cooperativismo pode ser também o instrumento para alcançar o empoderamento individual e coletivo, a autonomia financeira e estimular a liderança. Um dos nossos exemplos favoritos e que merece ser lembrado é da Cafesul (Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Espírito Santo), que criou o Póde Mulheres – um café totalmente produzido por mãos femininas. O nome do produto está relacionado não só com o fato de ser um pó de café feito por mulheres, mas simboliza também o poder delas de transformarem as vidas de suas famílias e de sua comunidade. Por meio do Póde Mulheres, a cooperativa quer incentivar e reconhecer a participação feminina, além de investir na capacitação e na autoestima de cooperadas. O cooperativismo é um bom exemplo de equidade de gênero, mas também sabe que pode continuar contribuindo com o equilíbrio dessa balança. Para nós, cooperativistas, saber que existem coops espalhadas em todo o país preocupadas com isso e realizando iniciativas para atrair mais e mais mulheres para o nosso movimento nos faz acreditar que é possível, sim, construir um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos! Quer saber mais sobre o Póde Mulheres e outras iniciativas das nossas coops que dão orgulho?! Acesse nosso site e confira a revista Saber Cooperar!

Pé na estrada!

Você certamente já ouviu dizer que a união faz a força, não é mesmo? Deve ter ouvido, também, histórias de superação que só foram possíveis graças ao trabalho conjunto de pessoas com um ideal em comum. Sabe o que é isso? Cooperação. Se voltarmos no tempo para olharmos atentos aos marcos históricos da humanidade, veremos que os grandes avanços só ocorreram porque cooperamos uns com outros... na época das cavernas, por exemplo, caçar era uma atividade do grupo dos homens e, cuidar das crias, uma atividade de todas as mulheres da tribo. Tudo era feito de forma coletiva para que os resultados fossem igualmente compartilhados. A necessidade nos uniu! E quando a gente avança um pouco mais nessa nossa viagem, estaremos diante de grandes conquistas. Em 1543, Nicolau Copérnico e sua equipe se recusaram a acreditar na teoria de que a Terra era o centro do nosso sistema solar, até provarem que, na verdade, os planetas é que giravam em torno do astro rei. E nos dias atuais, nas escolas e nos laboratórios, de forma coletiva, estudamos e testamos essa descoberta. Nossa jornada pela história, especialmente quando falamos do que foi feito coletivamente, não poderia terminar sem refletirmos sobre as grandes descobertas da medicina moderna como a anestesia (em 1799), a insulina (em 1889) e a Penicilina (em 1928), resultado da cooperação entre profissionais e voluntários. Como vimos até aqui, cooperar nos ajuda a viver mais e melhor, ampliando a expectativa de vida em todas as partes do globo. E por falar em globo, o que seria do comércio em escala global sem a agilidade da Internet, inventada em 1969 por uma equipe liderada pelo cientista britânico Thimothy Berners-Lee? As crianças de hoje em dia nem conseguem imaginar como era viver num mundo sem posts, likes e shares. Cooperando uns com os outros transformamos o nosso presente e já vivemos no futuro. Carros elétricos já não são mais novidade nos grandes centros urbanos; cirurgias realizadas por robôs operados por médicos há milhares de quilômetros de distância também começam a virar rotina nos hospitais.   NOVO CONSUMIDOR O futuro é hoje e, mais do que nunca, é cooperativo. Sabe o porquê? Porque cada vez mais, as pessoas querem escolher produtos e serviços que impactem menos o meio ambiente e que também evidenciem a dignidade humana. É uma geração inteira comprometida em transformar – cada vez mais – a relação de consumo, por meio de escolhas responsáveis, que assegurem a preservação dos recursos naturais e uma remuneração justa para quem trabalha. Só assim poderemos viver num lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. E essa preocupação – global, até – com a forma de se consumir só mostra que a cooperação é o melhor caminho. Mundo afora, o número de envolvidos com esse processo de transformação só cresce. Segundo dados da Aliança Cooperativa Internacional, cerca de 1,2 bilhão de pessoas estão vinculadas a pelo menos uma das três milhões de cooperativas do planeta. Aqui no Brasil, os números da Organização das Cooperativas Brasileiras – representante do cooperativismo nacional junto aos Três Poderes da República – também nos enchem de esperança. Recentemente a instituição divulgou o Anuário do Cooperativismo Brasileiro e, de acordo com o documento, as 6.828 cooperativas do país reúnem 14,6 milhões de cooperados e, ainda, 425,3 mil empregados. Se somarmos o número de pessoas diretamente envolvidas com o cooperativismo e multiplicarmos essa informação pela média de integrantes de uma família brasileira, podemos dizer que, pelo menos, 25% da população são cooperativistas. E porque o cooperativismo é uma ferramenta tão extraordinária para cooperar? Simples! Esse modelo econômico é baseado em princípios universais que estimulam a transparência, a gestão democrática, a preocupação com o desenvolvimento profissional de seus integrantes, o compromisso com as comunidades e com a redução dos impactos ambientais e, sobretudo, o fazer junto, o trabalho colaborativo, o velho e bom ‘um por todos e todos por um’. Essas linhas mestras atendem com perfeita sintonia aos anseios da sociedade moderna atual, que valoriza o equilíbrio entre o econômico e o social, entre a produtividade e sustentabilidade. E os exemplos de como isso corre na prática são inúmeros. A própria Organização das Nações Unidas já reconheceu publicamente a contribuição das cooperativas aqui do Brasil com o alcance das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ah, e vale lembrar que esses ODS têm apenas um objetivo: erradicar a pobreza extrema no mundo até 2030.   NA PRÁTICA E quando o assunto é transformar esse mundão num lugar melhor, um exemplo de sucesso é, sem dúvida, o Sicredi, uma cooperativa de crédito, que mostrou como é possível incluir bancária e financeiramente uma população inteira e, ainda, promover a educação financeira baseada na confiança e na cooperação. Em Cafeara, no interior do Paraná, uma agência do Sicredi se inspirou no conceito cashless cities (cidades sem dinheiro, em tradução livre), aplicado em cidades da China e da Índia. Isso mesmo! Um banco que trabalha sem dinheiro em espécie, mas que oferece os serviços bancários para o pequeno município, de apenas 2,5 mil habitantes. O Sicredi apostou em um modelo de agência que tem todos os produtos e serviços da cooperativa de crédito, mas que não movimenta nem um centavo em espécie no local. Na agência os clientes podem abrir a conta corrente, contratar crédito, consórcios, seguros, cartão de crédito e depositar cheques. Já os pagamentos e transferências, por exemplo, são feitos pelos clientes, nos próprios aparelhos de celular, usando um aplicativo da cooperativa que, inclusive, oferece sinal de wi-fi dentro da agência e, também, na praça onde ela está instalada, numa área cedida pela igreja da cidade que aprendeu que cooperar vale a pena. E você, já se perguntou pelo que coopera? Como suas ações podem contribuir com a transformação do mundo? Se ainda tiver dúvidas, lembre-se: atitudes simples são muito mais eficazes do que se imagina e, para mudar o mundo, basta dar o primeiro passo... e as melhores jornadas são aquelas feitas com alguém do nosso lado, então, pé na estrada!

Cootravale: vestindo a camisa

Sabe vestir a camisa? É isso que a cooperativa catarinense Cootravale, especializada em transporte de cargas, tem feito com o movimento SomosCoop. Nosso logotipo foi estampado nos novos uniformes dos motoristas, e, ainda, em camisetas comemorativas e de eventos institucionais. Além de mostrar o quanto estão envolvidos com o cooperativismo em nível nacional, os cooperados da Cootravale dão mais exemplos de como é possível contribuir com o crescimento das cooperativas de norte a sul do país!       E na sua cooperativa, vocês já usam o carimbo do SomosCoop? Manda uma foto pra gente. Nosso email é Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..   Até já!!!

BH sedia World Coop Management

Um dos maiores eventos focados na gestão das cooperativas, o World Coop Management (WCM), começou nesta segunda-feira, em Belo Horizonte (MG), e segue até amanhã. O evento reúne dirigentes do setor cooperativista de todo o país para debaterem sobre as tendências e inovações de mercado, em uma proposta de imersão em conteúdos de gestão. O mote central do evento, que ocorre no Expominas, é Marketing e Criação de Valor e a programação está dividida em debates sobre Liderança (30/9) e Estratégia (1º/10). O evento conta com o apoio dos sistemas OCB e Ocemg.   SOMOSCOOP Os participantes têm a chance, também, de conferir de perto o uso do carimbo do Movimento SomosCoop, no espaço chamado Mercadinho SomosCoop, onde é possível visualizar a aplicação do carimbo em produtos e serviços de cooperativas. “Um dos objetivos do SomosCoop é mostrar à sociedade que cooperativismo está mais presente na vida das pessoas, por meio de produtos e serviços, do que elas imaginam. Mas isso só será possível com a adesão das cooperativas. É por isso que estamos aqui: para mostrar que a adesão ao movimento é gratuita e pode ser feita a qualquer momento”, comenta a gerente de Comunicação do Sistema OCB, Daniela Lemke.   MUSEU Além do Mercadinho SomosCoop que estiver no WCM também poderá conferir de perto um pouco da história do cooperativismo, na mostra inédita do Museu dos Pioneiros de Rochdale, que, pela primeira vez, vem ao Brasil, direto do Reino Unido. O Museu abriga registros da história da Sociedade Equitativa dos Pioneiros de Rochdale, a primeira cooperativa dos tempos modernos, fundada em 1844.   DEBATEDORES Entre os palestrantes convidados, está o diretor de Negócios Cooperativos Internacionais no Banco Cooperativo Rabobank, na Holanda, Hans Groeneveld, e o ex-executivo global da Lego, Christian Majgaard. O time de palestrantes brasileiros conta com os jornalistas Natuza Nery, Milton Jung e Rodrigo Bocardi, além do maestro e um dos melhores pianistas brasileiros de todos os tempos, João Carlos Martins. Para acompanhar a programação completa, clique aqui. (Com informações do Sistema Ocemg)

Somos amor ao próximo!

Fazer o bem sem olhar a quem é um ditado que as cooperadas dos Núcleos Femininos da Cooperativa Agroindustrial - Cooperja colocam em prática sempre. Elas botam a mão na massa para fazer a diferença na vida de quem mais precisa. Divididas em três núcleos - Tenente, Último Rio e Três Irmãos - as mulheres escolheram três pontos específicos de suas regiões para realizarem ações sociais, em setembro e outubro desse ano, de acordo com as necessidades do local. O Núcleo Tenente realizou visita à Casa Lar, em Sombrio. Já o Núcleo Último Rio se mobilizou para fazer a limpeza do pátio da área geriátrica do Hospital São Roque e aproveitaram para visitar os pacientes internados, em Jacinto Machado. E por último, o Núcleo Três Irmãos decorou toda a praça da comunidade de Jacinto Machado com a temática natalina. São ações como essas que mostram o diferencial do cooperativismo. A gente gosta e quer ver o nosso negócio prosperar, mas quer também que isso impacte positivamente a comunidade onde nossas coops estão e as pessoas que ali vivem. O nosso movimento existe para fazer do mundo um lugar cada vez mais justo, feliz e igualitário! Parabéns à Cooperja e às mulheres dos núcleos femininos da cooperativa. E a sua coop, também tem alguma ação legal? Manda pra gente publicar aqui! Nosso e-mail é Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

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