Sabia que o cooperativismo tem uma data oficial no calendário de eventos da Organização das Nações Unidas (ONU)? É o Dia Internacional do Cooperativismo – CoopsDay – celebrado no primeiro sábado de julho de cada ano. A data reconhece a contribuição das cooperativas para um mundo mais justo, inclusivo e sustentável.
Este ano, o CoopsDay ocorre no próximo dia 5 e o tema da celebração é “Cooperativas: impulsionando soluções inclusivas e sustentáveis para um mundo melhor”, destacando as ações das coops que fazem a diferença para a vida das pessoas e o futuro do planeta.
Em 2025, a comemoração está em sintonia com um momento emblemático para o cooperativismo, o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU como um reconhecimento global ao modo cooperativista de fazer negócios com responsabilidade social, ambiental e foco nas pessoas.
“O mundo está enfrentando crises econômicas e climáticas cada vez mais graves, além de desigualdades econômicas cada vez maiores. O CoopsDay é uma oportunidade para destacar o papel fundamental das cooperativas para oferecer soluções para esses desafios”, ressalta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB – entidade representativa do cooperativismo no Brasil.
O CoopsDay é celebrado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em todo o mundo desde 1923. Em 1995, passou a integrar a lista de homenagens oficiais da ONU. A data é marcada por ações em diversos países, celebrando um movimento que reúne 1 bilhão de pessoas, cerca de 12% da população mundial, em 3 milhões de cooperativas. As iniciativas mobilizam cooperados, comunidades e instituições parceiras das cooperativas.
No Brasil, a ocasião será comemorada de forma inovadora, com uma programação que levará o cooperativismo para grandes telas urbanas em cinco capitais, uma em cada região do país. Com projeções mapeadas – intervenções visuais em edifícios – o Sistema OCB mostrará, em imagens, como as cooperativas constroem um mundo melhor.
“Em todos os ramos, as cooperativas têm demonstrado sistematicamente sua capacidade de promover o crescimento econômico, a inclusão e a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que oferecem soluções eficientes, inovadoras e alinhadas às demandas das comunidades”, acrescenta Lopes de Freitas.
Veja a programação de projeções mapeadas do CoopsDay: Brasília (DF) – Museu Nacional da República Salvador (BA) – Elevador Lacerda Belo Horizonte (MG) – Prédio no centro de BH, na esquina da Rua Bahia com a Avenida Álvares Cabral Porto Alegre (RS) – Viaduto da Borges, no centro da cidade Belém (PA) – Edifício Luiz Miranda, vista pela Travessa dos Tupinambás, na altura entre a Rua dos Tamoios e Avenida Conselheiro Furtado |
As ações começam às 18h. Em cada cidade, influenciadores locais também participarão do CoopsDay, ampliando a visibilidade das iniciativas. As projeções serão registradas em vídeo e publicadas nas redes sociais do Movimento SomosCoop na segunda-feira, 7 de julho, além de ganhar espaço em portais de notícias nacionais como o Metrópoles e Estadão.
Além dos eventos previstos nas cinco capitais, cooperativas de todo o país estão organizando celebrações locais para o CoopsDay. Acompanhe as redes sociais do SomosCoop e fique por dentro da programação.
Cada vez mais brasileiros estão em busca de planos de assistência à saúde, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na hora de escolher esse serviço, mais do que assegurar um bom atendimento, é possível optar por um modelo mais humano, participativo e inclusivo: os planos de saúde cooperativistas.
Ao contrário dos planos tradicionais, que têm como finalidade gerar retorno financeiro para os acionistas ou proprietários das empresas, nos planos de saúde cooperativos, o objetivo é o benefício mútuo: oferecer atendimento de qualidade, valorizar o trabalho médico e construir uma relação mais próxima com os pacientes.
O modelo cooperativo aposta na força do coletivo para promover saúde com mais propósito, equilíbrio e solidariedade. Um dos grandes diferenciais dos planos de saúde cooperativos é que os médicos e odontólogos são cooperados – e não apenas prestadores de serviços – o que aumenta o senso de pertencimento e engajamento no trabalho.
“Como donos do negócio, os cooperados geralmente recebem uma remuneração melhor pelo seu trabalho, além de outros benefícios de integrar uma cooperativa. Como o objetivo não é juntar lucro, a consequência é que os planos de saúde operados por uma cooperativa também geram mais valor para os clientes, com melhor qualidade”, afirma o diretor presidente da Unimed Federação Centro Brasileira e diretor de administração e finanças da Unimed do Brasil, Danúbio Antonio de Oliveira.
Presentes em mais de 92% do território brasileiro, as cooperativas de saúde garantem atendimento em todas as regiões, com preços justos e conexão com as comunidades onde atuam. Além de oferecer serviços tradicionais – consultas, atenção de emergência, exames, entre outros – elas têm compromisso com a promoção da saúde integral, liderando iniciativas de prevenção e bem-estar.
“Os planos de saúde comerciais, que têm como objetivo apenas o lucro financeiro, não têm interesse em estar nas pequenas cidades. Já as cooperativas atuam com grande capilaridade e isso faz toda a diferença para quem precisa de atendimento”, pondera Oliveira, que também integra o Conselho Consultivo do Ramo Saúde, do Sistema OCB.
Veja as diferenças entre planos de saúde cooperativos e planos de saúde tradicionais:
Aspectos |
Plano de Saúde Cooperativo |
Plano de Saúde tradicional |
Natureza da organização |
Cooperativas |
Empresa privada com fins lucrativos |
Propriedade |
Médicos cooperados (donos e prestadores de serviço |
Acionistas ou investidores |
Objetivo principal |
Benefício mútuo e cuidado com qualidade |
Lucro e retorno financeiro |
Gestão |
Democrática, com participação dos cooperados |
Centralizada, com foco empresarial |
Relação com os médicos |
Cooperados, participam da gestão e dos resultados |
Contratados como prestadores de serviço |
Distribuição de resultados |
Excedentes são repartidos entre os cooperados |
Lucro vai para a empresa ou acionistas |
Foco no atendimento |
Qualidade do cuidado e vínculo com o paciente |
Eficiência operacional e controle de custos |
Plano de saúde mais lembrado pelos brasileiros é coop
O maior sistema cooperativista de saúde do mundo é brasileiro, segundo dados do World Cooperative Monitor. Com 339 cooperativas espalhadas pelo país, o Sistema Unimed possui uma rede de 29 mil hospitais, clínicas e serviços credenciados. A rede cooperativista é a marca mais lembrada pelos brasileiros na categoria Plano de Saúde no prêmio Folha Top of Mind há 34 edições consecutivas do ranking.
Fundado em Santos (SP), o Sistema Unimed reúne hoje 117 mil médicos cooperados – um em cada cinco do país – e atende a 19,9 milhões de pacientes. Com 38% de participação no mercado nacional de planos de saúde, o sistema tem 20 cooperativas entre as 25 operadoras com nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar da ANS.
“A atuação da Unimed é um exemplo de como o cooperativismo de saúde está preparado para o desafio de atender bem os brasileiros. As cooperativas são reconhecidas como marcas de qualidade e associadas à assistência médica digna e atendimento humanizado”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.
A força das cooperativas de saúde
Em todo o Brasil, as cooperativas do ramo saúde têm ganhado espaço e conquistado credibilidade ao longo dos anos por meio de cooperativas médicas, odontológicas e de profissionais da área, como enfermeiros, psicólogos e outros.
Segundo dados do Anuário do Cooperativismo 2024, as 702 cooperativas de saúde em atuação no país reúnem 254 mil cooperados e geram 139 mil empregos diretos. Juntas, elas atendem 25 milhões de pessoas e movimentam mais de R$ 110 bilhões na economia, com geração de trabalho, renda e compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Associe-se a uma cooperativa de saúde e bora cooperar por um mundo melhor!
Durante três dias, Brasília foi o palco de uma verdadeira imersão no universo da comunicação cooperativista. A Semana de Competitividade 2025 reuniu cerca de 800 comunicadores, lideranças e profissionais do cooperativismo de todo o Brasil em uma programação vibrante, cheia de aprendizados, conexões e inspiração.
Com mais de 30 palestras, quatro trilhas temáticas, quatro laboratórios práticos e até uma experiência gamificada, o evento, promovido pelo Sistema OCB, órgão de representação máxima do cooperativismo no Brasil, mostrou que comunicar bem é uma das estratégias mais poderosas para fortalecer as cooperativas, engajar pessoas e transformar comunidades.
Um cooperativismo que comunica com alma
A abertura foi marcada por um discurso inspirador do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que convidou todos a comunicarem os benefícios e ações do cooperativismo com emoção e coragem: “Vamos mostrar a todos por que o cooperativismo constrói um mundo melhor. A nossa capacidade de transformação é enorme”, declarou.
Logo depois, um dos momentos mais esperados um bate-papo mediado pela jornalista Glenda Kozlowski, com os creators Dani Colombo, Mari Kruger e Betto Auge. Juntos eles debateram a importância sobre comunicar com propósito.É isso que conecta as pessoas e dá sentido às marcas cooperativas.
Glenda também anunciou em primeira mão a estreia da quarta temporada do SomosCoop na Estrada. A websérie viaja, nesta jornada, por sete estados do Norte e Nordeste e mostra, com sensibilidade e beleza, como o cooperativismo muda vidas — mesmo nos contextos mais desafiadores. É o tipo de conteúdo que emociona, inspira e faz pensar.
A programação teve ainda a plenária SomosCoop: o movimento que conecta e transforma, conduzida por Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB. Ela apresentou a história e a estratégia por trás do movimento SomosCoop, Fabíola revelou os próximos passos da campanha nacional do cooperativismo e reforçou o papel do carimbo SomosCoop como ferramenta de identidade e orgulho para o setor.
Na sequência, o especialista em branding Fred Gelli fez uma provocação importante: qual é a vantagem competitiva que só o cooperativismo tem? “O propósito.” Segundo Fred, o diferencial não está no produto, mas no ‘porquê’. E isso o cooperativismo tem de sobra.
Trilhas, prática e lançamentos para fortalecer a comunicação
O segundo e o terceiro dia do evento foram marcados por uma imersão profunda nos desafios e oportunidades da comunicação cooperativista. Quatro trilhas temáticas — Planejamento e Dados, Branding, Comunicação Institucional e Marketing — conduziram os participantes por reflexões estratégicas, enquanto os laboratórios práticos colocaram a mão na massa, com atividades voltadas para o desenvolvimento de campanhas, gestão de crise, uso de dados e engajamento.
Além dos conteúdos aplicados, o evento também foi palco de importantes lançamentos. Entre eles, o livro Comunicação e Marketing no Cooperativismo, uma coletânea de artigos, boas práticas e cases reais, e a nova trilha de capacitação Comunicação e Marketing no Cooperativismo, disponível na plataforma CapacitaCoop. Ambas as iniciativas reforçam o compromisso do Sistema OCB com a formação contínua dos profissionais da área.
Outro destaque foi o anúncio da Rede Comunica Coop, uma comunidade colaborativa que nasce com o objetivo de integrar, fortalecer e valorizar os comunicadores do cooperativismo em todo o país.
Coopera também com o planeta
E não dá para fechar sem falar da pegada verde do evento. Todas as emissões de carbono — mais de 200 toneladas — foram compensadas via Programa REDD+Vale do Jari. A coleta seletiva, a redução de materiais impressos e o uso de soluções digitais também fizeram parte do compromisso ambiental da Semana. Como destacou Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB: “A sustentabilidade no cooperativismo não é discurso. É prática concreta, conectada com as próximas gerações”.
Inspiração que veio de dentro
Os depoimentos dos participantes mostram a força do evento. Raíssa Costa, do Sicoob Central Norte, resumiu bem. “Nunca imaginei viver um momento assim. Está sendo extraordinário.” Já Vanessa Zandonade, da Coopermota (SP) destacou o impacto coletivo. “É emocionante ver 800 pessoas reunidas para falar de comunicação no cooperativismo. A gente percebe o quanto somos potentes”,
O gestor de Comunicação da Comunicoop (RJ), Paulo Montenegro, também elogiou. “Foi muito importante vivenciar essa dimensão do nosso movimento e explorar todas as suas nuances com tanta profundidade”. E, Maria Lidiane, da Coomarca (SC), completou. “Foi um evento muito completo. As plenárias, trilhas, ativações e estandes trouxeram aprendizados valiosos. A Sala Sensorial, por exemplo, foi uma experiência única para mim. Percebi o quanto é importante não ficarmos apenas no discurso, mas transformar essas reflexões em ações práticas. Saio daqui com uma bagagem muito positiva, com informação, conhecimento e motivação para ajudar a propagar ainda mais o cooperativismo.
Em mais de 30 anos de carreira no jornalismo, Glenda Kozlowski sempre acreditou que por trás de cada conquista, há uma grande história. Na cobertura dos maiores eventos esportivos do mundo, como Olimpíadas, Copas do Mundo e Pan Americanos, sempre se interessou em saber como cada atleta chegou até ali: sua trajetória pessoal, familiar, os desafios pelo caminho.
Com esse olhar, há três anos ela tem descoberto o cooperativismo. No lugar de estádios e arquibancadas, agora visita plantações, hospitais, instituições financeiras, escolas e fábricas. Percorrendo o Brasil de Norte a Sul com a websérie SomosCoop na Estrada, Glenda tem visto de perto como as cooperativas estão liderando uma verdadeira revolução socioeconômica em várias partes do país.
Em três temporadas, a série já retratou cooperativas de todos os ramos, mostrando o trabalho de brasileiros de diferentes regiões, culturas e sotaques, mas com uma coisa em comum: o orgulho de ser cooperativista.
“As cooperativas têm esse poder de fazer as pessoas se sentirem parte de algo maior. Vi famílias inteiras trabalhando juntas e transformando suas histórias e suas comunidades”, contou a apresentadora, que também é embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas, em entrevista durante a Semana de Competitividade, em Brasília.
Diante de profissionais de comunicação e marketing de cooperativas de todo o país, Glenda falou sobre a importância de comunicar com impacto e propósito para que o cooperativismo seja ainda mais conhecido e reconhecido pelos brasileiros. Durante o evento, também lançou a quarta temporada do SomosCoop na Estrada, em que percorre sete estados do Norte e Nordeste do Brasil, mostrando como as cooperativas têm construído um mundo melhor nessas regiões.
Leia a entrevista completa:
Sistema OCB: Como está sendo para você a missão de embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil?
Glenda Kozlowski: É uma grande responsabilidade. Não basta só ser embaixadora ou falar sobre o cooperativismo, é preciso, primeiro conhecer os conceitos do cooperativismo, absorver esses princípios que venho aprendendo há três anos, viajando pelo Brasil e visitando cooperativas do país inteiro. E o nosso país é enorme. Se você vai em uma cooperativa do Sul e depois em uma no Norte, apesar da distância, existe um sentimento que une todas elas, que é a ideia de “eu mais você” e não “eu contra você” e isso é muito bonito. Eu fico muito feliz como embaixadora porque é um assunto que me emociona muito, um assunto sobre o qual a gente tem que falar mais. Temos que mostrar esse Brasil do cooperativismo, que é um Brasil que produz, que é unido, que se apoia, um Brasil rico, um Brasil que está em todas as classes sociais.
Quais foram os momentos mais marcantes das três temporadas de SomosCoop na Estrada até agora? O que você aprendeu com o cooperativismo que está levando para sua vida?
Eu me emociono muito com histórias humanas, minha vida no jornalismo foi contando histórias humanas. E passando pelas cooperativas, tanto as maiores quanto as pequenas, eu vi uma sensação de pertencimento. No meio do sertão, um cooperado está ali produzindo e ganha força, se sente ouvido, se sente parte de algo muito maior, mesmo que ele esteja em uma cidade pequenininha, no meio do nosso país. E acredito que cooperativismo é justamente isso, o que eu levo para minha vida é essa questão do pertencimento. As cooperativas têm esse poder de te fazer sentir parte de algo maior. E você aprende isso não competindo com o outro, mas dando a mão para o outro, puxando o outro, levantando o outro, porque assim todo mundo ganha. E assim eu vi famílias inteiras se transformarem. Pessoas que não tinham nada e que começaram a trabalhar juntas dentro da cooperativa e aquilo foi transformando a família, o bairro, a comunidade, a cidade. Quando a gente conseguir apresentar esse lado do cooperativismo, vamos mostrar que temos uma força enorme para transformar o nosso país.
Como é possível comunicar para a sociedade esse poder de transformação do cooperativismo para que essa mensagem chegue a mais pessoas?
Acredito que seja mostrando histórias, é o melhor jeito. Quando eu comecei no jornalismo esportivo, não se contavam histórias humanas. Os atletas eram muito distantes da gente, das pessoas comuns. E aí a gente começou um movimento de contar aquelas histórias. De que forma? Indo na casa do atleta, entrevistando a mãe, o pai, o vizinho, o tio, a avó, o avô, a professora na escola, os amigos que cresceram, para trazer aquele lado humano. Então, a gente foi contando essas histórias e criando essa identidade. E acredito que no cooperativismo a gente precisa mostrar cada vez mais histórias. É preciso dar voz e rosto ao trabalho das quase 5 mil cooperativas espalhadas pelo nosso país. As pessoas precisam ver essas histórias para se identificarem, porque, na verdade, todos nós vivemos as mesmas alegrias e as mesmas dores, os mesmos desafios e as mesmas conquistas.
Tem duas histórias que me marcaram muito, a primeira foi da Coostafe, uma cooperativa que funciona dentro de uma penitenciária feminina no Pará. Quando você entra na penitenciária e escuta a história daquelas mulheres, você vê o trabalho fundamental da cooperativa para que elas tivessem uma oportunidade, pudessem olhar para o futuro de uma forma diferente, através da costura. E ali você vê o humano. Porque todos nós erramos. A gente erra, acerta e tem que saber perdoar. E a gente tem que recomeçar sem ter vergonha e nem culpa do que a gente fez no passado.
Outro episódio que me marcou muito foi em uma cooperativa do Sul, a Cotrijal, que tem um projeto de reflorestamento. Eles cuidam de todo o processo de pegar as sementes, formar a muda e passar adiante para ser plantada e virar árvore. E isso é feito por crianças e jovens com deficiência. Pessoas que não tinham espaço na sociedade, que estavam esquecidas em suas casas. E ali elas estão juntas, trabalhando, se sentindo úteis. E conhecemos também as mães, super emocionadas, dizendo: 'olha a oportunidade que o meu filho está tendo, eu nunca imaginei que seria possível'. Isso é cooperativismo. O coop é inclusivo, ele abraça todo mundo.
O que podemos esperar da quarta temporada do SomosCoop na Estrada?
Vamos continuar contando histórias como essas. Por exemplo, eu nunca tinha ido ao Acre. Quando você chega lá e começa a conversar com as pessoas, começa a entender que o cooperativismo tem sido parte da transformação do estado. As cooperativas são muito fortes tanto no interior do Acre como na capital, elas estão transformando vidas. Por exemplo, conhecemos uma cooperativa de reflorestamento que conseguiu transformar a paisagem de 80% de uma comunidade. Onde já não tinha vida, só tinha terra, mato, eles conseguiram plantar floresta nativa de novo, floresta amazônica. Um dos cooperados me disse assim: “ meu sonho agora é pegar a semente de uma árvore que eu plantei". E isso vai acontecer, ele vai conseguir colher o fruto daquilo que plantou.
E nós, o que o cooperativismo está plantando nesse Ano Internacional das Cooperativas?
Acredito que estamos plantando transformação. É isso que a gente tem que plantar. E esse é um trabalho de formiguinha, esse trabalho de contar histórias, de mostrar, de dar voz para essas pessoas que a gente transforma. Por onde o cooperativismo passa, ele transforma. E transforma para melhor.
Assista ao primeiro episódio da quarta temporada da série SomosCoop na Estrada:
Prepare a mochila e o coração, porque o SomosCoop na Estrada está de volta! A quarta temporada da nossa websérie já está no ar e promete levar os expectadores a uma jornada emocionante pelas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com histórias que mostram o cooperativismo em sua essência: gente que transforma dificuldades em oportunidades, com união, trabalho coletivo e propósito.
Quem trouxe a novidade foi a apresentadora e embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas, Glenda Kozlowski, durante a plenária Comunicação com Propósito na Semana de Competitividade 2025. E ela resume bem o espírito dessa temporada: “A gente vai para lugares onde antes não havia nada, e hoje há dignidade, autoestima e transformação. É realmente muito bonito ver isso acontecendo por causa do cooperativismo”.
E não é só bonito — é necessário, é real, é urgente. Em cada episódio, a série mostra como as cooperativas estão presentes nas regiões mais diversas e, muitas vezes, quase invisíveis do país. De comunidades ribeirinhas no Amazonas até o sertão do Piauí, passando por escolas no Ceará e agroindústrias no Tocantins, são retratadas histórias de quem faz do cooperar uma ferramenta poderosa de mudança social e desenvolvimento sustentável.
Com produção leve, narrativa envolvente e um olhar humano sobre os desafios e conquistas de cada local, a websérie aposta na força das pessoas para mostrar que sim, um Brasil mais justo e próspero é possível — e já está sendo construído, todos os dias, pelas mãos de milhares de cooperados e cooperadas.
Confira os episódios da quarta temporada:
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09/06 – Mel do Sertão (PI): Apicultores enfrentam o semiárido com coragem e fazem do mel um símbolo de resistência. Já disponível no Youtube e no site oficial da websérie.
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18/06 – Uniodonto Fortaleza (CE): Dentistas cooperados promovem saúde bucal e autoestima em escolas públicas.
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25/06 – Coapa (TO): Mulheres ocupam espaços de liderança no agro e mostram que lugar de mulher é onde ela quiser — inclusive no campo.
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02/07 – Coopprojirau (RO): Uma cooperativa que planta esperança com o reflorestamento de áreas degradadas.
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09/07 – Cooperacre (AC): Da floresta para o mundo: extrativistas conectam a Amazônia ao mercado com castanha e borracha.
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16/07 – Coottalmar (MA): Nos Lençóis Maranhenses, turismo e consciência ambiental andam de mãos dadas.
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23/07 – Canoeiros da Cachoeira (AM): Canoeiros promovem o turismo de base comunitária em meio à natureza exuberante.
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30/07 – Copamart (AM): Artesanato com fibras naturais revela a força, a criatividade e a tradição das mulheres amazônidas.
Os novos episódios serão lançados semanalmente. Não perca! Essa é mais uma chance de conhecer um Brasil real, inspirador e cheio de gente que não espera as coisas mudarem — mas faz acontecer, junto e com propósito.
Porque quando o Brasil coopera, ele vai mais longe. E a gente vai junto!
Saiba Mais:
https://www.somos.coop.br/noticias/chega-ao-fim-a-terceira-temporada-do-somoscoop-na-estrada
https://www.somos.coop.br/nossas-acoes/somoscoop-2025-a-coopera%C3%A7%C3%A3o-pode-transformar-o-brasil
https://www.somos.coop.br/noticias/melhor-da-noite,-da-band-destaca-o-cooperativismo