ilustração da marca do CoopsDay
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Coops Day 2025: cooperativas mostram sua força por um mundo melhor

No primeiro sábado de julho, o cooperativismo vai ocupar as ruas, os prédios e as redes sociais com uma mensagem poderosa: cooperativas são parte da solução para um mundo mais justo, sustentável e inclusivo. É o Coops Day 2025, o Dia Internacional das Cooperativas, que este ano traz o tema Cooperativas: promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor

O tema foi definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), alinhada com o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU. Aqui no Brasil, a data vai ser celebrada com uma campanha nacional que promete muita visibilidade e engajamento. 

A ideia é simples e impactante: no sábado, 5 de julho, prédios icônicos de cinco capitais — Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Belém — vão virar telões para projeções que destacam o papel transformador do cooperativismo. As imagens e mensagens projetadas vão reforçar como as cooperativas estão na linha de frente de temas como inclusão social, proteção ao meio ambiente e desenvolvimento econômico. 

E tem mais: influenciadores digitais locais foram convidados para assistir às projeções e gravar suas reações. Esses vídeos vão circular nas redes sociais, ampliando o alcance da campanha e conectando a mensagem do cooperativismo a diferentes públicos e realidades. Tudo será registrado e publicado nas redes do Movimento SomosCoop na segunda-feira, 7 de julho, além de aparecer em grandes portais como Metrópoles e Estadão. 

Celebrado desde 1923 e oficialmente reconhecido pela ONU desde 1995, o Dia Internacional das Cooperativas é um lembrete do poder que temos quando cooperamos. E em 2025, esse poder vai brilhar, literalmente. 

Saiba Mais: 

https://www.somos.coop.br/nossas-acoes/somoscoop-2025-a-coopera%C3%A7%C3%A3o-pode-transformar-o-brasil 

https://www.somos.coop.br/noticias/o-agro-brasileiro-%C3%A9-coop-cooperativas-se-destacam-no-setor 

https://www.somos.coop.br/noticias/5-boas-raz%C3%B5es-para-confiar-nas-cooperativismo 

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União de cooperativas garantiu energia para gaúchos na enchente de 2024

Um ano atrás, quando o Rio Grande do Sul enfrentou a pior tragédia climática da história do estado, o cooperativismo protagonizou uma das maiores ações de solidariedade do país, garantindo energia elétrica para as comunidades que viviam em regiões devastadas pelas enchentes. 

A Certel Energia, maior e mais antiga cooperativa de eletrificação brasileira, viu 43 mil associados ficarem sem luz por causa das chuvas, em meio a um cenário devastador. Apenas no Vale do Taquari, umas das regiões mais afetadas, mais de 150 quilômetros de redes de energia da cooperativa foram afetados. 

Com cidades inteiras submersas, estradas fechadas, funcionários desalojados e equipamentos destruídos, o desafio para restabelecer a energia era enorme. Mesmo com todos os colaboradores empenhados na tarefa, o trabalho levaria meses para ser concluído. A solução foi colocar em prática um dos princípios do cooperativismo: a intercooperação, com a união de coops do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo para reconstruir o que foi perdido e garantir energia elétrica para parte da população. 

Diante desse cenário, nasceu o projeto “Até o último associado”, que mobilizou 450 profissionais de 24 cooperativas de infraestrutura: Certel, Cermissões, Creluz, Ceriluz, Coprel, Cerfox, Creral, Celetro, Certaja, Certhil, Cooperluz, Coopersul, Cervale, Coopernorte, Cosel, Ceprag, Cerbranorte, Coopercocal, Cersul, Ceraçá, Cooperaliança, Cetril, Cervam e Cerpro. Empreiteiras e prefeituras também participaram da força-tarefa.

“Cheios de força de vontade e com o respaldo de suas cooperativas, o movimento permitiu ampliar significativamente a capacidade de reconstrução das redes. Um grupo que trabalhou com coragem e de forma incansável, entre chuva, lama, frio e noites a fio”, lembra o presidente da Certel, Erineo Hennemann.

Cooperação e resultados 

Juntas, as cooperativas conseguiram realizar em pouco mais de 20 dias o trabalho que a Certel levaria dois meses se atuasse sozinha. “No dia 24 de maio, 24 dias depois do desastre, a energia foi restabelecida até o último associado”, conta o gestor. 

Ao todo, foram 60 mil horas de força de trabalho adicional para levar energia de volta a todos os clientes da Certel, considerando as equipes técnicas de outras cooperativas e as empreiteiras contratadas. Itens como mão de obra e caminhões, além de materiais e equipamentos, foram cedidos pelas cooperativas parceiras para apoiar a reconstrução das redes de distribuição de energia atingidas. 

Além da atuação mais rápida e da economia de recursos com a atuação voluntária dos técnicos cooperativistas, Hennemann destaca a união como um dos grandes resultados do projeto. “Apesar de toda a dificuldade, trabalhamos de forma incansável com a resiliência que somente a intercooperação nos proporciona. Celebramos laços que ultrapassam as fronteiras do estado, fortalecemos o movimento cooperativo e mostramos, mais uma vez, nosso valor e força para quem mais nos importa: nosso associado e a sua comunidade”. 

Em 2024, a iniciativa foi reconhecida com o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano na categoria Intercooperação. O prêmio é entregue pelo Sistema OCB aos melhores projetos cooperativistas do país. 

Um ano após a missão, o presidente da Coprel, Jânio Vitalfa, faz questão de lembrar a força da atuação em conjunto para apoiar a população do Rio Grande do Sul a superar a tragédia. “A intercooperação foi crucial naquele momento de crise, mobilizou pessoas e reafirmou o espírito de união, amizade e cooperação”. 

O presidente da Cooperativa de Eletricidade de Praia Grande (Ceprag), Patrique Alencar, lembra que o trabalho e apoio não se restringiram à reconstrução do sistema e restabelecimento de energia para os municípios. “O mais importante foi mostrar nossa solidariedade, fortalecendo o cooperativismo e vivendo a verdadeira intercooperação”. 

Além de recursos materiais importantes para vencer o desafio das enchentes, a intercooperação também fortaleceu atitudes de esperança, solidariedade e apoio mútuo por meio dos princípios cooperativistas, que ficaram marcados na memória do colaborador da Cerbranorte Deivid Aguiar. 

“Todos os que estavam lá tinham o propósito de fazer o máximo possível para que tudo se restabelecesse o quanto antes. Aprendi grandes lições de vida, das quais jamais irei esquecer. Sinto-me honrado em poder contribuir, foram dez dias de muito trabalho com um cenário triste, comunidades destruídas, muita lama e chuva”.

 

Tanque de psicultura
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Cooperativa do Paraná inova na piscicultura com tecnologia e produtividade

O setor da piscicultura sempre enfrentou um dilema: como expandir a produção sem sobrecarregar os recursos hídricos? No Oeste do Paraná, em Quarto Centenário, a Copacol uniu tecnologia e sustentabilidade para dar uma resposta inovadora a esse desafio, em um projeto reconhecido com o primeiro lugar na categoria Inovação no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024.

Tudo começou quando a cooperativa percebeu a necessidade de ampliar a produção de alevinos (peixes recém-nascidos) sem comprometer os recursos hídricos e a segurança sanitária. Na época, em 2021, a Copacol já era referência nacional na produção de tilápias, mas enfrentava desafios como o alto consumo de água e a dependência dos rios, fatores que impactavam diretamente a sustentabilidade do negócio.

A solução foi ousada: construir uma infraestrutura pioneira no Brasil, com capacidade para produzir 50 milhões de alevinos por safra, substituindo a captação de água dos rios pelo uso controlado de poços artesianos. Assim foi criada a Unidade de Produção de Alevinos (UPA).

“O compromisso ambiental é um dos nossos valores. Por isso, buscamos estratégias para garantir a evolução contínua na produção, com respeito ao meio ambiente. O modelo adotado na UPA é inovador por utilizar menores volumes de água, além de garantir maior biosseguridade do processo, com controle rigoroso em toda a estrutura”, explica o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

O novo sistema reduziu em 90% o consumo de água em relação ao modelo tradicional, além de garantir padrões rígidos de biossegurança no cultivo dos peixes. 

Investimento garantido

Para desenvolver a inovação, a Copacol buscou referências em sistemas piscicultores do México, Guatemala, Costa Rica e Israel. Da tecnologia israelense vieram peças-chave para o projeto: o sistema de recirculação de água (RAS) e de bioflocos (BFT). Adaptada à realidade brasileira, a metodologia elevou a eficiência produtiva sem abrir mão da responsabilidade ambiental.

“A recirculação de água é uma tecnologia muito inovadora. Em Israel praticamente não há água doce, e mesmo assim há grande produção de peixes. Da forma como estamos atuando, podemos dizer que hoje nossa UPA é a mais tecnológica do mundo”, destaca o supervisor da unidade, Diego André Werlang.

Com investimento de R$ 60,5 milhões, a UPA da Copacol tem um sistema automatizado que monitora, em tempo real, a qualidade da água. São 126 sondas operando continuamente para aferir, a cada cinco minutos, a temperatura e o nível de oxigênio. O tempo de medição, que antes era de três minutos por tanque, agora é instantâneo e acessível via dispositivos móveis. A biossegurança também foi reforçada com barreiras sanitárias, fumigação de equipamentos e um protocolo rigoroso de higiene para todos os que acessam a unidade.

Após a implantação da nova unidade, a cooperativa passou a produzir mais e melhor. Em uma área de 50 mil metros quadrados, 78% menor que a utilizada no sistema convencional, a UPA produz alevinos de cerca de 1,25 grama (antes, tinham peso variável entre 0,5 e 1 grama). 

“Esse investimento é motivo de orgulho para todos nós. Gera tecnologia e fornecimento de alevinos de alta qualidade para oferecer produtos de excelência e melhorar a rentabilidade do produtor”, comemora o superintendente de produção da Copacol, Irineu Dantes Peron.

Compromisso sustentável 

A infraestrutura beneficia diretamente 276 cooperados da Copacol que atuam na piscicultura, fornecendo alevinos para as duas unidades industriais da cooperativa, que processam 190 mil tilápias diariamente. Para o gerente de Integração Piscicultura da Copacol, Nestor Braun, o projeto simboliza o compromisso da coop com a inovação e o meio ambiente.

“A nova UPA surgiu com a premissa da biossegurança, com um conceito inovador, gerando alta capacidade de suprimento no processo produtivo. A obra envolve o cuidado desde a entrada na estrutura, com barreiras sanitárias, e o controle de cada processo. Isso resulta em melhor performance para o produtor e maior segurança na matéria-prima, mesmo diante dos desafios climáticos”, destaca.

Conheça outros projetos de cooperativas brasileiras vencedoras do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano 2024.

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Melhor da Noite, da Band destaca o cooperativismo

O programa Melhor da Noite, exibido pela Band TV, mostra mais uma vez a força do cooperativismo na edição desta quarta-feira (23) e também do dia 30. Dessa vez, o destaque em rede nacional será para a campanha SomosCoop 2025, que tem como mote Bora Cooperar por um mundo melhor? O objetivo é ampliar a visibilidade do movimento  e seus impactos positivos na sociedade. 

A ação vai destacar ainda o Ano Internacional das Cooperativas, celebrado em 2025, e a exibição de episódios da terceira temporada da websérie SomosCoop na Estrada, que mostra, na prática, como o cooperativismo transforma realidades em todo o país. Durante os programas os apresentadores Glenda Kozlowski e Otaviano Costa vão abordar a importância do cooperativismo como ferramenta de desenvolvimento sustentável, geração de renda e construção de uma sociedade mais justa e colaborativa. 

No programa desta quarta-feira (23), será exibido o primeiro episódio da terceira temporada do SomosCoop na Estrada, que apresenta a história da Arteza, localizada no sertão da Paraíba. A cooperativa de artesanato tem promovido o desenvolvimento local e gerado novas oportunidades para a população da região, além de permitir que muitas pessoas permaneçam em sua terra natal com qualidade de vida. 

Já no dia 30/04, será a vez do Espírito Santo ganhar evidência com a exibição do episódio final da temporada. Nele, são destalhadas a trajetória da cooperativa Cafesul e do projeto Póde Mulheres, que valoriza o protagonismo feminino a partir da produção de um café premiado e reconhecido nacionalmente. Por meio da cooperação, elas conquistaram espaço, autonomia e respeito, transformando suas histórias e suas comunidades. 

 Os episódios mostram, com exemplos reais, o impacto positivo que o cooperativismo tem na vida de milhares de brasileiras e brasileiros.  

Acompanhe o programa pelo Youtube do Melhor da Noite: https://www.youtube.com/@melhordanoite  

Confira também os episódios do SomosCoop na Estrada nos vídeos abaixo: 

  

 

família da cooperativa AuroraCoop
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O agro brasileiro é coop: cooperativas se destacam no setor

As cooperativas agropecuárias fazem parte da história e do dia a dia de milhões de brasileiros, seja pelas oportunidades de trabalho para gerações de produtores rurais ou por garantir produtos de qualidade na mesa há várias décadas, como o cafezinho de todos os dias, a carne, o leite e o arroz com feijão. Em todo o Brasil, 1.179 coops agropecuárias são indispensáveis para o fortalecimento dos negócios de produtores de todos os tamanhos e para impulsionar a economia brasileira. 

Em 2024, a participação do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) do país foi de 22%, segundo projeções oficiais, e as cooperativas têm grande influência nesses números, por sua presença significativa nas diferentes cadeias produtivas do segmento. 

Para se ter uma ideia dessa dimensão, as coops produzem mais de mais de 50% da safra nacional de grãos. Juntos, 1 milhão de cooperados e 257.137 funcionários das cooperativas do ramo agro são responsáveis por 75% da produção de trigo, 55% de café, 53% de milho, 52% da soja, 50% dos suínos, 48% do algodão, 46% do leite e 43% do feijão em todo o país, segundo dados do Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o cooperativismo tem capacidade de armazenamento de 1/4 do total de grãos disponível no Brasil. 

De acordo com o IBGE, 20% da área de todos os estabelecimentos agropecuários do país são associados a cooperativas, em um total de 70,5 milhões de hectares nas mãos de produtores cooperados. 

“A representatividade significativa das cooperativas agropecuárias na produção nacional demonstra a capacidade que o modelo de negócios cooperativo tem de potencializar os resultados dos produtores rurais cooperados, das comunidades e do Brasil como um todo. Esses números colocam as cooperativas como destaque no fornecimento de alimentos para população e matérias-primas para a indústria, além da geração de empregos, renda e desenvolvimento local”, destaca o coordenador do ramo Agropecuário do Sistema OCB, João José Prieto. 

Os resultados dessa atuação se traduzem em números impressionantes: em 2023, as coops agropecuárias geraram R$423 bilhões em ingressos e R$20,5 bilhões de em sobras disponíveis aos associados. Esses resultados beneficiam diretamente as famílias cooperadas, fortalecem a economia local e aumentam a qualidade de vida das pessoas por todo o Brasil.

Inclusão e sustentabilidade

Além do impacto na economia, o cooperativismo tem outro papel fundamental: transformar a vida das pessoas do campo para melhor. Mais de 70% dos cooperados do ramo são produtores rurais da agricultura familiar. A organização em uma coop garante que eles ganhem escala e fortaleçam sua atuação no mercado, tanto na compra coletiva de insumos quanto na garantia de melhores preços para sua produção. 

Com a atuação em conjunto, os cooperados têm a vantagem de sofrer menos perdas em períodos difíceis – como adversidades climáticas – e recebem suporte das cooperativas, o que permite a continuidade de sua atividade e garantia de renda. As coops também oferecem infraestrutura e assistência técnica no campo. 

A atuação das cooperativas agropecuárias brasileiras também é marcada pela inovação e pelo respeito ao meio ambiente. Em todo o país, elas estão à frente de diversas iniciativas de produção sustentável e desenvolvimento de tecnologias que aumentem a produtividade com uso racional dos recursos naturais e geração de impactos positivos para os cooperados e as comunidades. 

Conheça três cooperativas agropecuárias brasileiras que são referência em suas áreas de atuação:

Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta)

Criada por imigrantes japoneses que chegaram à Amazônia na década de 1920 e decidiram plantar suas lavouras em plena floresta, a Camta atualmente reúne cerca de 200 cooperados, tem mais de 1,8 mil produtores de matéria-prima cadastrados e fatura, em média, R$ 50 milhões por ano. A coop tornou-se uma referência internacional de produção sustentável por implementar o Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (Safta), que simula o ambiente natural da floresta nativa. Em meio às árvores nativas, os cooperados produzem pimenta-do-reino, cacau, açaí, frutas e óleos vegetais comercializados no Brasil e no exterior.

AuroraCoop 

A AuroraCoop é uma gigante formada por milhares produtores rurais do cooperativismo brasileiro que atua na industrialização e comercialização de carnes suínas, aves, lácteos, massas, vegetais, pescados e suplementos para nutrição animal. Com mais de cinco décadas de história, a coop leva o fruto do trabalho de 150 mil famílias de produtores para consumidores do Brasil e mais 80 países. Comprometida com a sustentabilidade, a Aurora Coop é reconhecida por suas iniciativas de bem-estar animal e preservação ambiental.

 

Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé)

Fundada em 1932, a Cooxupé é uma das maiores cooperativas de café do mundo, representando cerca de 20 mil famílias cooperadas em mais de 300 municípios de Minas Gerais e São Paulo. Com 49 unidades de negócio, a coop exporta café para mais de 50 países, com resultados significativos para a balança comercial do agro brasileiro. Em 2024, a Cooxupé registrou faturamento recorde de R$ 10,5 bilhões, com parte desses resultados distribuídos entre os cooperados. Reunidas no Protocolo Gerações, as ações de sustentabilidade da cooperativa têm o reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Plataforma Global do Café (GCP).

 

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